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15 anos sem Sopranos
Lei da Selva
Lei da Selva, minissérie em 4 partes, mostra o início do Jogo do Bicho no final do século 19, o auge dos bicheiros principalmente nas Escolas de Samba cariocas nos anos 1970/80 e o surgimento das milícias nos anos 2000.
Trabalho poderoso e obrigatório.
O Poderoso Chefão
Black Friday
A vida não é útil
Alguém pode dizer: “Mas nós não vamos voltar a ser uma sociedade agrícola!” Provavelmente não. Inclusive porque agricultura mesmo não é o que a gente está fazendo em lugar nenhum do mundo. Tem essa campanha imoral de que o “agro é tech, o agro é pop, o agro é tudo”, na qual mostram todo processo de industrialização, não somente de alimentos, mas também de minérios. Tudo virou agro. Minério é agro, assalto é agro, roubo do planeta é agro, e tudo é pop. Essa calamidade que estamos vivendo no planeta hoje pode apresentar a conta dela para o agro.”
Ailton Krenak (A Vida Não é Útil)
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Franz Kafka
Em sua biografia sobre Franz Kafka, Alois Prinz diz:
“Ele viu um mundo cheio de demônios invisíveis, sensato demais para poder viver e fraco demais para lutar. Mas foi essa fraqueza, própria de belas almas nobres, que o fez ver sua impotência desde o início.”
Banquete Coutinho
“E aí, meu velho, 52 anos fumando, tô com um enfisema há 20 anos. Porra, meu médico falou: ‘continua a fumar. Vai largar agora? Vai largar e vai morrer logo.’ E depois não adianta, o que já fez de mal no pulmão já não volta. Mas toda hora faço exame, quero viver pô! Mas largar de fumar não vou. Porra, faço nada pô! Faço às vezes uns filmes aí e fumo.”
Eduardo Coutinho no documentário ‘Banquete Coutinho’, de Josafá Veloso.
agosto
Ela é assim um pai
Aparece no dia deles
Encanta mais que eles todos
E permanece até adormecerem
Ela sim é uma filha
Amada antes de existir
Pulsante por todo esse tempo
Eternizada de agora em diante
Ela às vezes não sonha
Se intromete com sonhadores incautos
Que acordam com um rosto sem nome e enlouquecem
Ela é uma máquina do tempo
Viaja entre os acontecimentos
Nos torna felizes, nos torna quânticos.
—
Qualquer Bobagem
Essa semana assisti Rasga Coração (2018), de Jorge Furtado.
Não bastassem as ótimas escolhas do diretor, o trio fabuloso de protagonistas da família e o conflito/espelho de gerações, a trilha-sonora é igualmente maravilhosa.
Das muitas boas – e bem inseridas – músicas, adoro essa do Jards Macalé na reta final do filme.
Entretanto, a música mais relevante na história do filme é essa escrita pelo Tom Zé e os Mutantes.